MENTE
Na verdade parece sermos uma mistura das nossas projeções com as outras que os outros tem de nós.
Na verdade parece sermos uma mistura das nossas projeções com as outras que os outros tem de nós.
…ainda não existe coração de lata que bata por uma eternidade, nem muito menos um chip que alivie seus solitários pensamentos tristonhos enclausurados em seus corpos por não terem desenvolvido a capacidade de externalização.
Comprar uma opinião é tornar-se influenciável e não propagador do seu ser.
O sofrimento em vão é perda de vida. Se eu pudesse vender um conselho cobraria de todos um belo sorriso espontâneo.
A vida precisa de sentido como lenha do fogo, a vela derrete independente de desejos e anseios, o sopro original foi dado por outrem, no resto que nos resta são pulsões e pulmões.
Maravilhosa a sensação de não ter planos a seguir. O acaso pode ser muito interessante.
Eu era outra pessoa, outra cabeça, muitos planos, menos idealismo, muito pé no chão, quase sem asa, sonhos contidos numa energia focada, fincada, menos realismo também, andando com uma viseira seletiva de pensamentos, muitas dúvidas rasas, agora trocadas por poucos abismos.
Devemos afrouxar os sentimentos que nos apertam.
Interessante é se aperceber que a vida realmente é cíclica, que o sorriso acaba, mas também a tristeza, e que os dois se revezam numa dança mental espiritual onde as escolhas se misturam ao acaso.
O bom curioso é aquele que descobre partilhando o bem e os bons sentimentos, e que se acha num caminho de amor e de desejos bons compartilhados.